
Aproximadamente meia hora depois de aprovar por unanimidade a formação de uma comissão processante contra a vereadora Professora Daniela, a Câmara de Marília rejeitou por sete votos a quatro uma denúncia com pedido de cassação do prefeito Daniel Alonso, acusado de promover de forma ilegal a parlamentar, que é professora na rede municipal e foi nomeada para a função de assistente de direção.
A denúncia precisava de sete votos favoráveis para ser aceita com abertura da comissão. Votaram a favor os vereadores Danilo da Saúde, Luiz Eduardo Nardi, Marcos Custódio e Mauricio Roberto.
A acusaçãio foi apresentada pelo advogado Marcos Rogério Manteiga, de São Paulo, como aditivo à denúncia apresentada contra a vereadora pelo caso da carteirada em fiscalização de trânsito na cidade.
Mas a Cãmara decidiu, com base em parecer da Procuradoria Jurídica, dividir a votação em duas, por tratar de situações sem qualquer vínculo direto. A bancada governista, que votou em peso para investigar a vereadora, incluindo o líder de Daniel na Câmara, José Carlos Albuquerque, garantiu a base de apoio para rejeitar a denúncia, que precisava de sete votos.
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Daniela, que não participou da votação em que era acusada, também não votou sobre a abertura da comissão contra o prefeito por ser envolvida na nomeação considerada irregular pela denúncia.
Na justificativa de votos. o vereador Luiz Eduardo Nardi disse que vai encaminhar os documentos ao Ministério Público para investigar improbidade adminisrativa no caso da nomeação.