A campanha para salvar o Colégio PM em Marília, que prevê suspensão das atividades em 2021, tem um novo desafio: encontrar um prédio para mudança imediata da unidade e contornar a falta de estrutura no endereço atual.
A informação foi apresentada após encontro de uma comissão da cidade com a Superintendência da Cruz Azul, responsável pela manutenção do colégio.
A instituição, considerada filantrópica, foi criada para oferecer atendimento em saúde a policiais militares e evoluiu para investimentos na educação. Mantém 13 unidades no Estado, que atendem filhos de policiais e público da comunidade em geral.
Segundo o vereador Maurício Roberto, que é também oficial da PM e integrou a comitiva da cidade, o problema foi discutido em dois encontros em São Paulo, o principal deles na superintendência.
“Eles mostraram que também têm interesse em manter o colégio, tanto que decidiram por uma suspensão em vez de fechamento, e por questões de estrutura mesmo, de reformas, adequações de segurança e acessibilidade”, disse o vereador.
Maurício Roberto afirmou ainda que a procura por novo prédio já começou e deve provocar visitas e encontros já a partir desta quinta-feira.
BAURU
Além de Marília, a Cruz Azul anunciou previsão de suspender atividades em Bauru também por problemas de estrutura. A cidade tem ainda um agravante pelo baixo número de alunos – 186 matriculados para expectativa de pelo menos 250 -.
Mas a reação em Bauru já tem promessas maiores que em Marília. O deputado federal Capitão Augusto, oficial da PM, anunciou apoio à campanha de Bauru e intenção de buscar repasses de até R$ 1 milhão para a unidade.
Apesar de boa votação – teve 8.358 votos na cidade – o deputado foi procurado pela comissão de Marília mas ainda não divulgou manifestação oficial de apoio ou repasses para a unidade em Marília.