
Um grupo de ambientalistas que atua no plantio e formação de um parque linear nas áreas junto à ferrovia de Marília devem apresentar à Câmara da cidade pedido de uma lei para considerar espaços públicos em todo o trajeto como Zona de Preservação Ambiental.
A minuta do projeto foi concluída e prevê limites para a zona de proteção, respeitando trilhos e uma área de isolamento lateral em torno deles.
A ideia é transformar em área protegida com maior controle do poder público espaços que já recebem iniciativas isoladas de proteção e desenvolvimento do parque.
“Por anos um mutirões e a atuação dos voluntários provocaram plantio e proteção a mudas que atraem pássaros, criam um ambiente de convivência em áreas de uso comum. A Prefeitura e a CPFL fizeram recentemente plantio de mudas em áreas ao lado da ferrovia. Nossa intenção é que essa proposta seja regulamentada e incentivada”, diz o professor Gustavo Perez, um dos articuladores da medida.
A zona de preservação pode ser integrada ao projeto de Parque Linear que a prefeitura já desenvolve que prevê iniciativas como implantação de ciclovia, espaços de utilidade urbana, projeto de iluminação e revitalização em toda a área da ferrovia.
A proposta do parque linear está inserida como medida de médio prazo a ser adotada com o Plano de Mobilidade Urbana. O parque está também em uma das metas de desenvolvimento apresentadas pelo Codem (Conselho de Desenvolvimento Estratégico de Marília), que foram apresentadas semana passada a todos os candidatos a prefeito de Marília.