Acusação de abuso de autoridade, polêmica e momentos de bate-boca marcaram o depoimento da tenente-coronel Márcia Cristina Cristal, comandante do Batalhão da PM em Marília, sobre o caso da carteirada em Marília.
A comandante foi convocada para depoimento na manhã desta sexta. Na abertura do trabalho, pediu que o seu depoimento não fosse gravado pelos advogados presentes à sessão, incluindo representantes do sargento Alan Fabrício Ferreira.
Em mensagens divulgadas direto do batalhão, o advogado Marcos Manteiga, que representa o sargento, disse que a ordem para não gravar invade as prerrogativa e disse ter dado “voz de prisão” ao coronel Hudson Covolan, que comanda a investigação do caso.
“Já ligamos 190 pedindo viatura porque eu dei voz de prisão do coronel por abuso de autoridade”, diz o advogado em uma das mensagens. Após a polêmica, a sala onde era feito o depoimento foi trancada e os advogados não puderam acompanhar a manifestação da comandante Cristal. O advogado diz que a medida é mais uma configuração de abuso do poder.
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O Giro Marília procurou a assessoria de comunicação da Polícia Militar e aguarda a manifestação oficial sobre o caso.
A comandante está envolvida para análise de eventual abuso de poder na ordem para que o sargento não fizesse a apreensão de um veículo da vereadora Sílvia Daniela D’Avila, a professora Daniela, no dia 16 de setembro. O inquérito também analise a conduta do sargento responsável pela apreensão do veículo.
Veja abaixo vídeo com gravação da polêmica no quartel em Marília
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