
O superintendente da Associação Comercial e Industrial de Marília, José Augusto Gomes, recebeu nos últimos dias algumas reclamações por parte de comerciantes associados, alertando sobre o aparecimento de notas falsas.
“Isto é um perigo em todos os sentidos. Pelo prejuízo em não reaver a mercadoria, o comerciante pode ser enquadrado como estelionatário caso repasse a nota falsa, mesmo sem saber”, disse José Augusto Gomes.
O comerciante que receber uma cédula com suspeita de falsificação pode procurar uma agência bancária ou uma representação do Banco Central para solicitar o exame da nota.
Será entregue um protocolo para a pessoa e será verificada a autenticidade da cédula. As notas falsas são recolhidas e o empresário fica com o prejuízo. Para evitar a perda, muitas pessoas repassam.
“Mas é bom lembrar que, mesmo tendo recebido a nota de boa fé, ao tentar repassá-la a pessoa pode ser condenada a uma pena de seis meses a dois anos de detenção”, aponta o comunicado da Acim.
As dicas de controle começam com observação simples d cédula para comprovar sua autenticidade com a marca d’água. Segundo o Banco Central, 60% das notas falsas não têm essa marca.
Para vê-la, basta colocar a nota contra a luz, olhando para o lado com a numeração.
Segundo o Departamento de Meio Circulante do Banco Central, a apreensão de notas falsas caiu no Brasil em 21% nos últimos anos.