Uma manifestação pacífica reuniu diversos participantes, artistas, militantes de movimentos sociais e provocou o fechamento de uma loja do Carrefour na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O protesto foi provocado pela morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, espancado e asfixiado por seguranças de uma loja do Carrefour em Porto Alegre. Começou com uma manifestação silenciosa em frente da loja, com faixas e cartazes com inscrições como “Parem de Nos Matar”.
Os manifestantes entraram no supermercado como clientes com vários carrinhos, que foram cheios com produtos e levados para as filas dos caixas como forma de criar um bloqueio do movimento.
Levaram cartazes com frases como Vidas Negras Importam e Carrefour Assassino. Também fizeram discursos e gritaram palavras de ordem contra a rede, o racismo e para marcar o dia da Consciência Negra, celebrado nesta sexta.
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Artistas como os cantores Nego do Borel e Tico Santa Cruz participaram da manifestação, acompanhadas por veículos de comunicação, além de ativistas como William Reis, do Movimento Afro Reggae.
“Acho muito importante. É uma raça, muito difícil chegar aonde eu cheguei. Eu tô aqui para mostrar que nossa rapaziada está ficando mais forte”, disse Nego do Borel.
Um cliente, que reagiu como o protesto, foi alvo de palavras de ordem e acusações de racismo e deixou o supermercado durante o protesto. Por volta de 17h30 a gerência da loja interrompeu o atendimento e fechou os caixas. Veja abaixo imagens divulgadas em transmissões ao vivo durante a manifestação.
