
A Corregedoria Geral de Marília instaurou na sexta-feira um processo administrativo de perda de mandato do conselheiro tutelar A.L.M. acusado de quebra do decoro e condutas impróprias que vão de ofensas a outros conselheiros a uso indevido do cargo para cuidar de processo pessoal.
A portaria de abertura do processo mostra que o caso foi registrado em julho deste ano quando A.L.M. tentou acessar informações de uma pasta de atendimento que envolve sua filha.
“Sendo este genitor comum, não teria acesso, a dados e informações imediatas”, explica o documento. “Este tratamento não é dado a nenhum outro genitor(a) do nosso município, complementa.
A denúncia aponta que na tentativa de obter o acesso indevido ao documento, o conselheiro discutiu com outro colega de função que é responsável pelo procedimento.
Na briga, teria feito ofensas como ‘você é um folgado e um babaca… isto aqui virou uma palhaçada” e ameaças: “as coisas ficaram ruins para você”.
A.L.M. foi acusado de tomar a pasta da mão do conselheiro e teria exigido cópias de todos os documentos. Além disso, em uma visita de conselheiros à sua residência teria feito novas ameaças.
A portaria cita ainda outras discussões e ofensas sobre o trabalho em geral, como chamar outros conselheiros de bananas e reclamar da convocação de “repones”, que seriam “reuniões de p. nenhuma”.