
O Tribunal de Justiça em São Paulo rejeitou pedido de libertação para o Willian Pretti de Sá. Ele foi condenado em junho de 2019 a 14 anos de prisão por matar a ex-mulher, Lúbia Charlene de Freitas, de 28 anos.
O crime aconteceu fevereiro de 2017, no bairro Palmital, na zona Norte de Marília. A defesa protocolou um pedido de habeas corpus em que pede reforma da pena e aponta constrangimento ilegal pela decisão da 1ª Vara Criminal de Marília.
Mas a 4ª Câmara de Direito Criminal do TJ decidiu por votação unânime rejeitar o pedido. A decisão acusa o pedido de “inócuo” e critica a proposta por atravancar o Poder Judiciário.
“Deve o juiz ser homem de seu tempo estando atento à realidade social e, logo, ao enorme volume de processos aguardando solução na Justiça; por isso que deve evitar a análise de pedidos completamente inócuos, como o ora apresentado.”
Segundo o processo, William matou a ex-mulher após uma discussão quando tentava reatar o relacionamento, que ela recusava. O servidor atirou contra Lúbia, atingida na cabeça. Ele ficou foragido por 13 dias até ser encontrado no banheiro de uma casa no bairro Salgado Filho.