
A Origem, ONG ambientalista que mobilizou voluntários e apoio para instalar latões de lixo na avenida e represa Cascata, começou o ano com uma nova discussão de cuidados: reduzir lixo em trilhas e áreas de uso de cachoeiras da cidade e região.
Os espaços são tradicionais pontos turísticos e de práticas esportivas como rapel e caminhada. E os ativistas destacam grande volume de lixo deixado pelos visitantes.
A sujeira segue a regra da maioria de pontos públicos: restos de alimentos, embalagens plásticas e garrafas de bebidas, maiores vilões da poluição com plástico e a falta de coleta seletiva na cidade.
A divulgação de imagens com os resíduos provocou uma discussão da ONG sobre uma ação coletiva de limpeza – a Origem já realizou muitos eventos do gênero em diferentes pontos da cidade -, além da instalação de lixeiras e placas educativas.
Uma das propostas é fazer um mapeamento das cachoeiras e suas condições. A Origem destaca que além da poluição o lixo embute riscos como proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O cuidado com as cachoeiras acompanha um momento importante para o setor de turismo e de planejamento da cidade.
O desenvolvimento de parques que oferecem espaços gratuitos de lazer e o reconhecimento de Marília como Município de Interesse Turístico com previsão de mais investimentos no setor projetam maior movimento de pessoas, maior risco de poluição mas também mais possibilidades de educação, orientação e melhoria nos serviços de coleta.