Marília

Alta de IPTU tem mais reações na Câmara; abaixo-assinado pede revogação

Alta de IPTU tem mais reações na Câmara; abaixo-assinado pede revogação

Crescem na Câmara de Marília as reações contra o reajuste de 24,52% no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e mais três vereadores divulgaram repúdio à medida e pedidos de revogação.

Marcos Custódio, Élio Ajeka e Rogério Alexandre da Graça divulgaram mensagens em que consideram o índice abusivo, mesmo que seja legal, em função do momento de crise no país.

“O índice do IGP-M adotado se mostrou esse ano completamente extorsivo e acachapante em desfavor do contribuinte”, disse Custodio. “A população merece respeito”, disse Rogério da Graça.

No final da semana o caso já havia provocado manifestações de outros parlamentares – Luiz Nardi, Osvaldo Fefin Júnior e Eduardo Nascimento – além de reações da comunidade.

Depois de o professor Emerson Ademir Borges lançar a campanha #prefeitorevogueoaumento, um abaixo-assinado com adesão pela internet foi divulgado na tarde de domingo.

A página recebeu pouco mais de 2.000 assinaturas até a manhã desta segunda-feira.

A prefeitura divulgou no domingo uma nota em que culpa legislação aprovada em 2015 com a previsão de correção do imposto pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), calculado pela Fundação Getúlio Vargas.

Em 2019 a prefeitura apresentou um projeto de reformulação do Código Tributário mas não mudou o índice, que tradicionalmente fica acima da inflação.

Os 24,52% representam o IGP-M entre dezembro de 2019 e novembro de 2020. No mesmo período a inflação foi de 4,31%.