
A feira livre deste domingo, na avenida Sampaio Vidal, no centro de Marília, registrou aglomeração de pessoas, muitos consumidores sem máscaras e situações de risco de contaminação por coronavírus que provocaram polêmica em redes sociais.
Mensagens em diferentes grupos de redes sociais denunciaram o caso, que chegou à Secretaria da Saúde e aos serviços de vigilância sanitária e de posturas. E cobram mais consciência da população.
Incluídas na relação de serviços essenciais, as feiras livres estão autorizadas a funcionar com restrições. Uma reunião na quinta-feira discutiu com os feirantes as medidas a serem exigidas.
As regras incluem desde distanciamento entre barracas até controle de afastamento do público dos balcões e limitação de bancas autorizadas. Produtos como armarinho foram vetados no local.
Mas o formato de comércio aberto sem condições de controlar acesso do público impede medidas de limitação. Procedimentos como cercas da feira envolvem custos de contratação e controle em diversos pontos e nem são considerados no momento.
A repercussão inclui críticas ao fechamento de outros serviços de atendimento, como comércio, bares e restaurantes, em que a capacidade de fiscalização e controle é muito maior.
Saúde e fiscalização devem promover nos próximos dias encontros para discutir alternativas de controle no setor. Mas reforçam o apelo para que a população não frequente em caso de aglomeração, siga as recomendações do uso de máscaras, uma pessoa da família apenas nas compras e distanciamento.