Uma nova ação de limpeza em trilhas e áreas de cachoeira em Marília revelou uma falha no sistema de escoamento de esgoto e recolheu dez sacos de cem litros de lixo das ruas levado por enxurradas.
O trabalho foi desenvolvido pelo grupo Vertical Rapel, Grupo Carcará e ambientalistas da ONG Origem no córrego das Araras, na zona norte da cidade.
O grupo previa chegar à área de uso em torno de duas cachoeiras (Bica de Pedra e Grande), uma área considera de fácil acesso em relação a outras da região.
Mas a quantidade de lixo era tão grande que não foi possível fazer todo o percurso: encontraram o córrego muito sujo, com forte cheiro de podridão e sinais de contaminação.
O caso foi relatado ao Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília) que enviou uma equipe para verificar o problema. Em resposta, a Origem recebeu a informação de que uma bomba de recalque de esgoto que envia os resíduos para a estação de tratamento havia queimado. Foi substituída na noite da quarta (27). O grupo deve voltar à região no sábado para verificar as condições da água e recolher mais lixo.
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“Foi uma atividade difícil, o córrego estava cheio e contaminado, difícil de achar via seca, muito escorregadio e muito sujo, tiramos mil litros de sujeira e nem descemos na cachoeira”, explica um dos ambientalistas da Origem envolvido no projeto.
A proposta de limpeza das cachoeiras acompanha momento de maior visibilidade e projeção de exploração dos espaços para atividades esportivas, trilhas, de educação ambiental e turismo.
As limpezas são feitas desde 2013 pela ONG e cresce com apoio dos grupos de Rapel, que além da prática esportiva promovem educação, orientação sobre segurança e cuidados com o ambiente.
Nessa nova fase da limpeza, já haviam retirado 1.400 litros de lixo da área em torno da Cachoeira Asa Delta, na zona sul, em limpeza promovida no dia 10 de janeiro com participação da Origem e do grupo de rapel Equipe Gaya de escaladas.
