Economia

Bolsonaro volta afirmar que pretende mexer na tabela de isenção do IR

Bolsonaro volta afirmar que pretende mexer na tabela de isenção do IR Bolsonaro volta afirmar que pretende mexer na tabela de isenção do IR Bolsonaro volta afirmar que pretende mexer na tabela de isenção do IR Bolsonaro volta afirmar que pretende mexer na tabela de isenção do IR
Bolsonaro volta afirmar que pretende mexer na tabela de isenção do IR


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O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar na quarta-feira (03) sobre uma antiga promessa de campanha, ainda não cumprida: um ajuste na tabela do Imposto de Renda (IR) . Bolsonaro afirmou que “dá para dar uma mexidinha” na tabela, mas não falou em valores. Antes, já havia prometido aumentar a isenção para R$ 3 mil ou R$ 5 mil.

A declaração ocorreu na noite de quarta, quando Bolsonaro conversou com apoiadores ao chegar no Palácio da Alvorada . Uma apoiadora perguntou se haveria uma atualização do IR e o presidente disse que não foi possível em 2020 devido aos gastos com a pandemia de Covid-19 .

“No ano passado, não mexi porque gastamos R$ 700 bilhões. Então não foi possível”, disse Bolsonaro.

A apoiadora, então, questionou se seria possível uma mudança neste ano. Bolsonaro afirmou que alguma alteração é possível, mas não no mesmo nível que ele “queria que chegasse” e voltou a culpar medidas de distanciamento social, tomadas para diminuir o contágio do novo coronavírus. Atualmente, o limite de isenção é de R$ 1.903,98.

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“A economia parece que tá voltando, né? Dá pra dar uma mexidinha nela, sim. Dá pra dar uma mexida… Não dá pra onde eu queria que chegasse, porque o ano passado foi um baque muito grande, foram R$ 700 bilhões de endividamento. Mas sei que tá difícil. Assim como o preço de combustível subiu, cesta básica, mas são as consequências do ‘fique em casa'”, completou o presidente. 

Duranta a campanha eleitoral de 2018 , Bolsonaro prometeu aumentar a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês . Em dezembro de 2019, após o primeiro ano de governo, o presidente defendeu passar a faixa para R$ 3 mil, apesar de ressaltar que continuava considerando o limite de R$ 5 mil como “ideal”.

No início de janeiro,  o presidente chegou a afirmar que o Brasil ”está quebrado” e que ele não conseguia ”fazer nada”. Na ocasião, Bolsonaro citou a alteração da tabela como uma das suas promessas que não consegue cumprir. Além disso, colocou a culpa na pandemia de Covid-19 e na imprensa, que, segundo ele, teria “potencializado” o coronavírus.

Dias depois, em uma transmissão ao vivo, voltou a propor o aumento da isenção para R$ 3 mil, e insistiu que o objetivo é chegar a R$ 5 mil até o fim do mandato.