
Muitos meses de queixas, fiscalizações com suspeitas sobre qualidade de combustíveis e lesões a consumidores levaram a uma operação da Secretaria da Fazenda do Estado para lacrar um posto de combustíveis na avenida Tiradentes, em Marília.
O posto já foi alvo de muitas queixas de motoristas que apontaram falhas no abastecimento e de uma operação da Fazenda, Procon e Polícia há pouco mais de um ano, no dia 20 de janeiro de 2020.
A inscrição estadual do posto foi cassada depois que análise de combustíveis mostrou que o posto vendia Metanol, que tem comercialização proibida no país, e a gasolina tinha grande mistura de metanol.
O metanol já foi empregado temporariamente como combustível no Brasil, mas seu uso foi proibido devido à sua ação corrosiva e efeitos tóxicos. O uso acompanhou momento de falta de etanol no mercado, que soi superado e acelerou a proibição.
A empresa ainda pode recorrer contra a medida, mas até o julgamento do recurso o posto fica fechado e não pode funcionar.
A empresa também é acusada de fraude contra consumidor por usar cores e símbolos de identificação como revendedor Petrobras, A situação já havia provocado uma autuação do Procon na fiscalização de 2020.
As bombas foram lacradas e cartazes de divulgação da venda de combustível foram recolhidos durante a blitz desta quarta-feira.