Marília

Promotor de Marília investiga sete queixas de irregularidades em vacinação

Promotor de Marília investiga sete queixas de irregularidades em vacinação Promotor de Marília investiga sete queixas de irregularidades em vacinação Promotor de Marília investiga sete queixas de irregularidades em vacinação Promotor de Marília investiga sete queixas de irregularidades em vacinação
Promotor de Marília investiga sete queixas de irregularidades em vacinação

O promotor de Justiça Isauro Pigozzi Filho instaurou na terça-feira (16) um inquérito civil para apurar sete denúncias de irregularidades no processo de vacinação contra Covid em Marília.

O procedimento tem como representados a Direção Regional de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde e envolve casos no complexo HC Famema, profissionais que teriam ficado sem doses na rede municipal e dois casos relatados de fura filas.

O inquérito inclui o caso de um empresário que postou cartão de vacinação em redes sociais e divulgou o caso como brincadeira. Os casos envolvem ainda denúncias que foram repassadas pelo Ministério Público Federal.

A portaria de instauração do inquérito expede três ofícios para a Secretaria da Saúde e quatro para o complexo HC com pedidos de informações sobre os procedimentos, incluindo os casos de pessoas que teriam furado a fila.

O promotor já havia instaurado um Procedimento de Acompanhamento da vacinação. Isauro Pigozzi disse ao Giro Marília que “o inquérito é mais transparente, público e tem a fiscalização do Conselho Superior do Ministério Público.

“Achei melhor instaurar o inquérito e também pelo número de reclamações. Discutiremos tudo ali”, disse o promotor.

Veja abaixo a lista dos casos investigados:

1 – Recebida via email do Ministério Público Federal, com declínio de atribuição na Notícia de Fato 1.34.007.000013/2021-18 – em que consta que a Faculdade de Medicina de Marília negou vacinação para Covid a alguns alunos que estão trabalhando na linha de frente no enfrentamento à doença no HC de Marília;

2 – Recebida via email do Ministério Público Federal, com declínio de atribuição na Notícia de Fato 1.34.007.000015/2021-15 noticiando que trabalhadores da UPA Zona Norte de Marília, que não estão na linha de frente, mas trabalham na linha branca dentro da UPA, não receberam a vacinação contra a Covid 19;

3 – Recebida via email noticiando que empresária do ramo de decoração no Município de Marília teria sido indevidamente vacinada contra o Covid 19, encaminhando fotografia de comprovante de vacinação;

4 – Recebida via email noticiando que no Hospital São Francisco – no Município de Marília – muitos funcionários não foram vacinados contra o Covid 19, e alguns profissionais do local que nem estavam trabalhando foram vacinados, afirmando a notícia que foi destinado lote de vacina para aquela unidade de saúde que não foi aplicado;

5 – Recebida via email noticiando que muitos profissionais do Hospital São Francisco – Pertencente ao Complexo HC FAMEMA não foram vacinados;

6 – Recebida via email da Ouvidoria Portaria PJMARILIA 2064111 SEI 29.0001.0032819.2021-78 / pg. 1 do Ministério Público, questionando o Plano de Imunização, que deixa de imunizar “grupos prioritários” e destina vacinas para profissionais da saúde, sem, no entanto, especificar quais seriam esses profissionais, vez que nem todos os profissionais da saúde atuam na linha de frente de combate à Covid 19;

7 – Recebida via email noticiando que um empresário do Município de Marília, que não é profissional de saúde, postou em suas redes sociais fotografia de comprovante de vacinação contra a Covid 19.