Marília

Doria coloca todo Estado na fase vermelha do Plano São Paulo

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Doria coloca todo Estado na fase vermelha do Plano São Paulo

O governador João Doria colocou todo o Estado de São Paulo na fase vermelha do Plano São Paulo de flexibilização das atividades econômicas para controle da transmissão do coronavírus. A medida vale a partir de 0h do sábado. Disse que atende recomendação do Centro de Contigência da Epidemia. As regras valem até o dia 19 de março.

São Paulo tinha seis regiões na fase vermelha – incluindo Marília – que autoriza apenas o funcionamento de serviços essenciais. A cidade tem focos de desobediência e funcionamento das empresas.

A medida não terá impacto na autorização para atendimento nas escolas. “Vão continuar abertas e vão atender alunos exatamente como estava previsto.” Anunciou ainda a abertura de 339 leitos de UTI Covid e 161 de enfermaria em hospitais do Estado. Os leitos serão ativados de forma gradual a partir do dia 8, segunda-feira.

NEGACIONISMO

Doria disse na abertura do pronunciamento que o país enfrentou o pior dia da epidemia e que a população vai enfrentar as duas piores semanas. Atacou o governo federal e disse que o país é governado por um negacionista e não tem Ministério da Saúde. Afirmou que o Estado está à beira de um colpaso na saúde.

Afirmou que há 41 dias o Brasil registra mil mortes por dia. “Como se caíssem cinco aviões por dia…isso não é gripezinha, é uma tragédia que pode ser ainda pior”, afirmou. Disse ainda que não se pode banalizar a morte.

O Estado registrou na terça-feira recorde de mortes e internados, com muitos hospitais com ocupação máxima.  Doria disse que na média o Estado encaminhou para internação um paciente em cada intervalo de dois minutos. “Uma tragédia ter um presidente que é negacionista.”

E afirmou que é um problema também de parte da população que não usa máscaras, defende aglomerações e festas. “É um momento de consternação.”

Doria disse que o país poderia ter vacinas desde novembro e culpou “negligência, inoperância e negacionismo” do governo federal pelo atraso. “Vamos mal na saúde, vamos mal na economia, vamos mal no meio ambiente” atacou o governo. 

Algumas cidades, como Campinas e Rio Preto, anteciparam as medidas e decretaram fechamento de shopping centers, comércio em geral, bares e restaurantes, academias e outros. O Giro Marília acompanha o pronunciamento.