Marília

PM de Marília prende acusado de morte em 2019; caso provocou retaliação

PM de Marília prende acusado de morte em 2019; caso provocou retaliação

Policiais militares capturaram na segunda-feira (22) no Jardim Tropical, na zona Leste de Marília, o desempregado Osvaldo Fernando de Moraes, 32 anos, acusado do assassinato do autônomo Adilson Caetano, de 42 anos, também conhecido como “Bodão”, em crime ocorrido em dezembro der 2019, em caso que provocou 

A prisão ocorreu na rua Guilherme Mastro Francisco. Na abordagem ao desempregado constou mandado de prisão preventiva expedido pela 3ª Vara Criminal de Marília.
Moraes é réu em processo acusado do crime de homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima). Ele foi recolhido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Álvaro de Carvalho. A pena pode chegar até 30 anos de prisão em regime fechado.

Crime

Adilson foi assassinado em 15 de dezembro de 2019, no Jardim Renata, na zona Norte de Marília. A investigação da Polícia Civil apontou que o crime teve motivações passionais. A vítima mantinha relacionamento com a atual companheira do irmão do acusado, Franco Nero de Moraes.

Ambos se encontraram num bar e após discussão entraram em luta. Nero deixou o local e foi até a sua residência, onde se armou com uma faca. Ele e Osvaldo teriam perseguido a motocicleta de Adilson até causar um choque e derrubá-lo. A vítima ainda tentou fuga a pé, mas foi alcançada na rua Lúcia Raspante e ferida com diversas facadas.

Retaliação

A morte provocou outro crime em retaliação: em setembro de 2020  Franco Nero de Moraes foi executado a tiros por um familiar da vítima. A vingança foi executada pelo sobrinho do autônomo, o desempregado Paulo Silas Caetano.

Moraes estava em liberdade há poucos dias após ser preso acusado da morte de “Bodão”.  No final da noite do dia 26 de setembro, a vítima foi perseguida até a sua residência no Jardim Renata e executada a tiros na frente do filho, de nove anos.

“Uma testemunha protegida nos relatou que Franco Nero foi perseguido por alguns quarteirões por várias pessoas, não sabendo especificar um número exato, nem quem eram estas pessoas, e afirmou ter visto apenas Paulo Silas atirando na vítima” relatou o delegado Luís Marcelo Perpétuo Sampaio.