
A família de um autônomo internado desde o dia 22 na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Marília levou para as redes sociais um apelo que se torna cada vez mais comum: um pedido de vaga em hospitais.
O homem de 48 anos está consciente com oxigênio no limite máximo para controlar a saturação. “Demos entrada na unidade na segunda, dia 22, às 10h. No UPA informam que conforme for aparecendo os leitos a prioridade é de quem está mais grave”, diz Michele Caettano, filha do paciente.
Antes de ir às redes sociais ela procurou autoridades e orientações da unidade. Revela angústia pelo quadro do pai caso o estado clínico se agrave.
O paciente tem diabetes. Procurou atendimento depois de retornar de um dia de trabalho com mal estar e problemas respiratórios.
A UPA, que deveria ser porta de entrada para o sistema hospitalar, está sobrecarregada pela falta de vagas e nos últimos dias ampliou a estrutura de atendimento para garantir leitos de estabilização a pacientes.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a unidade conta com equipamentos, insumos e equipes para o atendimento. A medidas para ampliar o atendimento, mas esbarra em limites físicos, de equipamentos e equipes nos hospitais.
Marília pode ampliar a oferta de vagas alternativas, com a abertura de leitos em uma Unidade de Saúde da Família no Jardim Maracá.