
A Câmara de Marília vota nesta segunda-feira o projeto de lei para autorizar a prefeitura da cidade a assumir e parcelar uma dívida de R$ 8.436.592 com a Maternidade Gota de Leite, acumulada até dezembro de 2016.
A proposta prevê pagamento em 44 meses até 2024, último ano de mandato do prefeito Daniel Alonso. A dívida foi provocada por atrasos em pagamentos em quatro convênios de atendimento de saúde
A Gota de Leite é responsável pelos serviços terceirizados do programa de saúde da família na cidade. As dívidas envolvem serviços contratados em quatro convênios assinados para a prestação dos serviços.
Ainda em 2016 a Câmara aprovou projeto de lei para parcelamento dos débitos, mas o parcelamento não foi efetivado e ficou como dívida ser paga a partir de 2017 pela nova administração no primeiro mandato do prefeito Daniel Alonso.
O contrato com a Gota foi alvo de medidas judiciais para suspensão e abertura de um novo chamamento público para regularização dos serviços.
Além da Gota de Leite, pelo menos três instituições mostram interesse em assumir os serviços na cidade – duas delas de Marília, a ABHU, que administra a UPA da zona norte, e a Santa Casa, que gerencia o AME de São Carlos.