Marília

Após morte de educador, Apeoesp relata casos em Marília e pede aulas remotas

Após morte de educador, Apeoesp relata casos em Marília e pede aulas remotas Após morte de educador, Apeoesp relata casos em Marília e pede aulas remotas Após morte de educador, Apeoesp relata casos em Marília e pede aulas remotas Após morte de educador, Apeoesp relata casos em Marília e pede aulas remotas
Após morte de educador, Apeoesp relata casos em Marília e pede aulas remotas

O diretor estadual da Apeoesp (Sindicato dos Professores no Estado de Paulo) em Marília, Juvenal Aguiar, divulgou nesta sexta-feira uma relação de casos de Covid identificados em profissionais da rede estadual com pedido de fechamento de escolas e atividades remotas.

A mensagem foi divulgada após repercussão da morte do educador Paulo Cezar Oliveira, 56, conhecido como Paulinho e vice-diretor em uma escola estadual de Marília.

A preocupação dos professores e funcionários é muito grande tendo em vista o seguinte: vários companheiros estão internados, intubados, foram a óbito, além dos casos em que tiveram alta”, diz Juvenal.

Ele aponta identificação de casos em profissionais que atuam nas escolas Antonio de Baptista, Sylvia Ribeiro de Carvalho e Monsenhor Bicudo na cidade, além da escola José Bonifácio, em Alvinlândia.

“Sabemos que existem muitos casos que não tomamos conhecimento porque os professores possuem receio de represálias. Esperamos que a nossa Diretoria seja notificada pela Justiça Local para que não faça nenhuma atividade presencial nas escolas, tendo em vista que Aulas se recuperam. Vidas, não”, diz o dirigente.

SEM DADOS

Não há dados sobre número de casos ou profissionais afastados na rede estadual em Marília. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo informa que os casos são acompanhados por meio do Sistema de Informação e Monitoramento da Educação para Covid-19m nas não divulgou números. Veja o comunicado.

“Atualmente o sistema passa por atualização de parâmetros, e em breve será publicado novo boletim sobre a análise dos dados nele registrados.

Conforme os protocolos sanitários estabelecidos, as escolas são orientadas a registrar os casos suspeitos e confirmados de COVID-19 no SIMED, notificar a unidade básica de saúde referência da escola ou a Vigilância em Saúde do município, orientar a pessoa que busque atendimento na Saúde, além de afastá-la das atividades presenciais bem como os seus contactantes.

O sistema registra as notificações inseridas nas unidades escolares, porém a investigação clínica dos casos e acompanhamento da evolução do possível paciente são realizados pela área de Saúde.

As escolas seguem a orientação da Comissão Médica da Educação, formada por médicos pediatras, infectologistas e outros especialistas.

Cumpridos os protocolos sanitários estabelecidos, não há evidência científica de que as escolas apresentem alto risco de transmissão e, muito menos, é possível se afirmar que o local de contágio, quando há casos positivos de Covid, possam ter ocorrido do naquele local, que não é o único local de circulação das pessoas.”