
O Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília) convocou os membros do Conselho de Administração do órgão para uma reunião extraordinária no dia 8 de maio destinada a apresentar a minuta do projeto de Reforma na Previdência da cidade.
A convocação diz que em razão da pandemia de Covid-19 a apresentação será exclusiva para os integrantes do conselho, formado por representantes da Prefeitura, Câmara, Daem e do próprio instituto.
O projeto vai adequar em Marília a reforma constitucional aprovada em 2019 pelo Congresso Nacional e deve envolver mudanças em alíquotas de contribuição, prazos e requisitos para aposentadoria e regras de cálculo dos valores a serem pagos em pensões e aposentadorias.
A reforma é uma medida impopular que a administração arrasta há anos enquanto o Ipremm acumulava um rombo milionário por atrasos nos pagamentos das contribuições da prefeitura.
Os servidores municipais de Marília pagam 11% de contribuição mensal. O regime de previdência estabelece regras para aposentadoria com valores parciais ou totais, uma variação que pode envolver tempo total de contribuição, tempo na função e no cargo ocupado. Os debates públicos e informações oficiais sobre a reforma indicam que a contribuição pode subir a 14% por mês.