
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido da Polícia Federal para abertura de inquérito contra o ministro Dias Toffoli com base na delação premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
A decisão também proíbe que a Polícia Federal faça qualquer investigação com base na delação, que está sob julgamento e pode ser anulada. Na sexta-feira, a Procuradoria Geral da República reiterou uma manifestação para que a delação seja anulada em julgamento que deve ocorrer no dia 21.
Sérgio Cabral acusou o ministro do STF Dias Toffoli de recebimento de propina por decisões judiciais no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Toffoli, segundo a denúncia, teria recebido R$ 4 milhões através do escritório de advocacia da sua esposa em Brasília.
Toffoli, que é mariliense, afirmou, por meio da assessoria de imprensa do STF, que jamais recebeu os supostos valores ilegais”.