Economia

PLN que recompõe gastos orçamentários deve ser votado na quinta, diz Barros

PLN que recompõe gastos orçamentários deve ser votado na quinta, diz Barros PLN que recompõe gastos orçamentários deve ser votado na quinta, diz Barros PLN que recompõe gastos orçamentários deve ser votado na quinta, diz Barros PLN que recompõe gastos orçamentários deve ser votado na quinta, diz Barros
PLN que recompõe gastos orçamentários deve ser votado na quinta, diz Barros


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A Câmara dos Deputados deve votar nesta quinta-feira (20) o projeto de lei do Congresso Nacional (PLN) 4 que prevê a recomposição orçamentária da União . A informação foi divulgada pelo líder de governo na Casa, Ricardo Barros (Progressistas-PR).

Se aprovado, o governo deve reaver R$ 19 bilhões aos cofres públicos para gastos obrigatórios com a Previdência Social . O valor foi retirado pelo relator do Orçamento no Congresso Nacional, senador Márcio Bittar (MDB-AC), que destinou o valor para emendas parlamentares.

Barros lembrou que há negociações em andamento para a votação de outros dois PLNs para reaver valores aos ministérios e seguro-desemprego. O PLN 5 prevê recomposição de R$ 2,5 bilhões para ministérios, sendo a maior parte destinada para o programa Minha Casa Minha Vida, enquanto o PLN 6 pretende reaver valores para o BPC e benefícios trabalhistas.

Questionado sobre as verbas para uma possível prorrogação do auxílio emergencial , o parlamentar afirmou ser cedo para definir a manutenção do benefício. Barros ainda disse ter percebido uma redução de casos e mortes de Covid-19 no país nas últimas semanas.

Polêmicas com o Orçamento

Na proposta aprovada por congressistas em março, o relator, senador Márcio Bittar (MDB-AC), reduziu gastos obrigatórios com Previdência Social, abono salarial e seguro-desemprego para liberar as verbas destinadas para os projetos carimbados do governo federal a parlamentares. Ao todo, R$ 49 bilhões em emendas foram aprovadas pelo Congresso, R$ 26 bilhões a mais do que a proposta original.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou a mudança de última hora e alertou o Palácio do Planalto sobre a possibilidade de ultrapassar os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Guedes ainda solicitou o veto dos trechos polêmicos para evitar a perda da confiança do mercado financeiro no país.

Após discussões e controversas entre o Congresso Nacional e o Ministério da Economia, o Palácio do Planalto realizou um acordo com congressistas para evitar represálias no Legislativo. No acordo, ficou decido que os parlamentares devem recompor parte das verbas destinadas a gastos obrigatórios para evitar ultrapassar os limites da LRF.