Antônio Paulo dos Santos, policial militar da reserva de 61 anos, morreu em Juiz de Fora (MG) com suspeita de internação por dimetil glicol, e há a hipótese de que o consumo de dois latões de cerveja tenham provocado sua longa internação e causado sua morte. As informações são do jornal mineiro O Tempo.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga se a substância tóxica que provocou a morte do PM da reserva estaria presente nas cervejas consumidas por ele horas antes de seus primeiros sintomas.
O óbito de Antônio Paulo foi registrado no Hospital Albert Sabin, em Juiz de Fora , na Zona da Mata, na última quinta-feira (27). Segundo a mulher da vítima, o médico responsável pediu uma biópsia durante o período de internação, que constatou a presença da substância tóxica dimetil glicol.
Após se sentir mal e ir ao hospital, o PM da reserva foi diagnosticado com insuficiência renal e internado em um leito no Centro de Terapia Intensiva (CTI) para hemodiálise . Durante sua longa estadia, Antônio Paulo chegou a ser intubado.
Pouco antes de sua morte, segundo a Polícia Militar, médicos diziam que não poderiam afirmar ainda como ocorreu sua morte. Na quinta-feira (27), dia do óbito, um dos médicos que atendia o PM da reserva disse que ele não respondia mais às funções cerebrais.
A Polícia Civil mineira informou por meio de nota nesta segunda-feira (31) que aguarda o laudo da necrópsia e um procedimento foi instaurado para obter mais informações sobre o que provocou a intoxicação.