
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaurada pela Câmara de Marília para acompanhar o atendimento a epidemia de Covid-19 fez roteiro de visitas em unidades de saúde, analise documentos e deve ter mudanças: o presidente Elio Ajeka disso ao Giro Marília nesta quarta que vai deixar a investigação.
“Na realidade é uma decisão pessoal. Eu, Elio, tive dificuldades de foro pessoal de não conseguir dar continuidade na presidência”, disse o vereador.
O roteiro das visitas incluiu encontros nos dois principais pontos de serviços – o Pronto Atendimento da Zona Sul e a Unidade de Pronto Atendimento da Zona Norte – mas ainda não há relatórios ou análises prontas sobre as visitas.
“Não divulgamos, não fizemos nenhuma publicação a respeito. Não há análise, a comissão está analisando as informações, assim como estamos analisando documentos”, disse.
A CPI recebeu na sexta-feira respostas a diversos pedidos de esclarecimentos. Com lista de 16 testemunhas a serem ouvidas, ainda não marcou nenhum depoimento após oitiva do prefeito Daniel Alonso.
“Havíamos solicitado documentos que chegaram na semana passada, na sexta-feira. Paramos as oitivas porque a comissão achou melhor aguardar estes documentos, mas não ficou parada”, disse Ajeka.
RENÚNCIA
Elio Ajeka participou de duas reuniões na Câmara para discutir sua saída da comissão. A primeira, na segunda-feira, aconteceu antes da sessão ordinária e criou expectativa de algum anúncio formal durante os trabalhos, mas a mudança foi adiada.
Ontem um novo encontro com participação da assessoria técnica discutiu os caminhos legais e a forma de encaminhar a renúncia, substituição e mudança nos cargos da comissão.
Há uma entendimento inicial de que a vereador Vania Ramos assuma a presidência. O vereador Ivan Luís, o Ivan Negão, seria mantido como relator e um novo int5egrante seja nomeado.
“O presidente pediu prazo até hoje (quarta-feira) para ele tomar as decisões. A ideia é sair da CPI, continuar na Comissão Permanente de Saúde. Sairia da investigação e fazer acompanhamento pela saúde, em que já vinha trabalhando”, disse Ajeka.