Economia

Senador acusa governo de oferecer cargos em troca de votos para Eletrobras

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Senador acusa governo de oferecer cargos em troca de votos para Eletrobras


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A medida provisória (MP) da privatização da Eletrobras , aprovada na Câmara dos Deputados na segunda-feira (21) e na quinta-feira (17) no Senado, além de repleta de jabutis , parece também ter envolvido corrupção . O senador izalci Lucas (PSDB) acusou os ministros Luiz Ramos, da Casa Civil, e Gilson Machado do Turismo de oferecer cargos em troca de votos. Segundo a folha de são Paulo, o senador diz ter respondido que o texto era ruim para o país e que nunca votou em troca de cargo. 

Dos sete senadores do PSDB, apenas Roberto Rocha votou favoravelmente. Ele é aliado de Jair Bolsonaro e deve deixar o partido em breve.

Além disso, o filho dw Izalci, Sergio Ferreira, foi exonerado do cargo de diretor de Empreendedorismo Cultural da Secretaria Especial da Cultura, que é subordinada à pasta de Gilson Machado. A demissão não teve justificativa e surpreendeu os titulares da pasta.

“Nunca tive isso de toma lá dá cá”, afirma o senador, que critica o texto. “Não é meu perfil votar em função de lobby ou em troca de alguma coisa. Nunca fiz isso na minha vida pública. Acho que as pessoas estão confundindo. É lamentável”, completa.

Ele defendeu a redução do Estado na economia, mas afirmou que dá maneira que foi feito o texto, não faria bem para o país. Para ele, o texto acaba “afetando principalmente as pessoas menos favorecidas.”

“[A exoneração do filho] deve ser um reflexo da votação da Eletrobras. Mas o Ramos que tem que responder isso, né?”, disse.

A Folha procurou os ministros Machado e Ramos por meio das assessorias de imprensa de suas pastas. O ministro do Turismo disse que não comentaria, o da Casa Civil não deu retorno.