Marília

Prefeitura e Daem estudam impacto e medidas para enfrentar alta em conta de luz

Prefeitura e Daem estudam impacto e medidas para enfrentar alta em conta de luz Prefeitura e Daem estudam impacto e medidas para enfrentar alta em conta de luz Prefeitura e Daem estudam impacto e medidas para enfrentar alta em conta de luz Prefeitura e Daem estudam impacto e medidas para enfrentar alta em conta de luz
Prefeitura e Daem estudam impacto e medidas para enfrentar alta em conta de luz

A projeção de aumento nos gastos com energia elétrica em meio a novas medidas federais de alta nas cobranças deve impactar serviços públicos em Marília. A Prefeitura e o Daem anunciaram estudos de impacto das novas medidas. Em meio a uma crise hídrica história, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) reajustou em 52% a bandeira vermelha cobrada de forma adicional nas contas.

O secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes, disse que a pasta iniciou na quarta-feira uma análise geral de gastos e eventuais medidas de redução de consumo.

Prédios da Educação e Saúde são apontados como os de maior consumo e com muitas situações que não podem ser alteradas. A Secretaria analisa medidas gerais de redução em todas as áreas de uso nos prédios municipais.

Levi Gomes disse ainda que o consumo com a iluminação pública tem projeção de redução entre 30% e 35% com o programa de troca de todo o sistema por lâmpadas LED e novas ligações.

Segundo o secretário, quando a troca for concluída o consumo e os gastos com manutenção vão ser reduzidos na cidade. O maior problema é o custo do Daem.

“O Daem é outra situação. Ainda mais com a redução dos níveis de água nos mananciais. O Daem não tem como parar poços, parar estações, distribuição”, explica o secretário.

O presidente do Daem, Marcelo de Macedo, disse que ainda espera a análise do impacto do reajuste para definir medidas, mas afirmou que o Departamento não tem previsão de orçamento e recursos para absorver novos custos. Não descarta eventual repasse para as contas, mas diz que é cedo para definir.

“Tem que ver o impacto. Estão fazendo os estudos, chamar o Conselho e discutir como isso vai ser analisado. Há projeção de impacto financeiro muito grande, mas preciso ver os estudos para qualquer definição específica”, afirmou.

Os gastos do Daem com energia representam um dos maiores custos no departamento e provocou recentemente um acordo de parcelamento de dívidas. O Departamento gasta perto de R$ 3 milhões ao mês entre consumo e parcelas das dívidas.