
Os estados se beneficiaram da inflação mais alta, e engordaram o caixa para 2022. A arrecadação por meio do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cresceu R$ 45,1 bilhões quando comparada a 2019.
A tendência é que esse dinheiro seja usado no ano que vem, em meio às eleições . Veja abaixo o levantamento feito pelo Estadão.
Crescimento por estado (em milhões de reais):
- AC – 157 (21,2%)
- AL – 483 (19,6%)
- AM – 854 (12%)
- AP -116 (22%)
- BA – 2714 (19,1%)
- CE -1251 (17,2%)
- DF – 498 (6,3%)
- ES – 1163 (16,2%)
- GO – 2275 (24.1%)
- MA – 720 (13,8%)
- MG -5210 (16,8%)
- MS – 1073 (15,7%)
- MT – 2004 (23,9%)
- PA – 1275 (15,8%)
- PB -553 (14,5%)
- PE – 1438 (12,8%)
- PI – 450 (16,9%)
- PR – 2472 (11,4%)
- RJ – 3984 (16,9%)
- RN – 389 (8,8%)
- RO – 489 (20,9%)
- RR – 117 (15,6%)
- RS – 3708 (17%)
- SC – 2391 (16,2%)
- SE -318 (14,2%)
- SP – 14230 (15,4%)
- TO – 327 (17,9%)
No total, esse ano, arrecadação com ICMS alcançou R$ 250 bilhões até maio. Isso representa uma alta real de 11% ante 2020.
Os dados da arrecadação do ICMS de janeiro a maio foram reunidos, a pedido do Estadão, pela Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite) com base nas notas fiscais eletrônicas emitidas.
A inflação também vai dar uma folga no Orçamento da União. Isso porque o reajuste para o teto do ano seguinte deve sempre ser feito pela inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior. Sendo assim, o governo feral terá uma ‘gordura’ de R$ 124 bilhões .