
Pequenas empresas que aderiram ao mercado virtual registraram quedas menores de faturamento durante a pandemia, aponta um estudo do Sebrae divulgado pelo vice-presidente da Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília), Carlos Francisco Bitencourt Jorge.
Segundo o dirigente, o comportamento do varejo mostra retomada tanto para lojas físicas quanto nas vendas online, mas aponta benefícios para quem agrega as duas formas de relação com o consumidor.
“Sem dúvida muita gente sobreviveu no mercado por causa disso. Os pequenos negócios que atuam no e-commerce tiveram quedas menores no faturamento durante a pandemia quando confrontadas com as perdas de empresários que não comercializam pela internet”, disse
Segundo o levantamento do Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas), o faturamento de pequenos negócios envolvidos com o mundo virtual recuou 42% desde o início da pandemia, enquanto aqueles que dependem das comercializações físicas registraram perdas de 44%.
A adesão dos pequenos negócios no comércio eletrônico saltou quase dez pontos porcentuais em um ano, passando de 59% para 67%. “E isso deve ser mantido independente da pandemia, afinal, essas empresas que entraram no e-commerce passaram a ter dois públicos de atendimento”, explicou.
Segundo Carlos Francisco Bitencourt Jorge as mulheres são as que mais têm atuado no comércio eletrônico. Entre as empreendedoras, 72% declararam vender pela internet. Entre os homens, esse número cai para 64%.
“Quanto mais novo o empreendedor, mais digitalizada é a atuação dele. Entre os empreendedores com até 24 anos, 77% estão no mundo digital”, destacou
“O importante é o empreendedor enxergar uma oportunidade de negócio com o mundo digital e começar o mais cedo possível no e-commerce, afinal, é uma tendência inevitável e quanto mais cedo começar melhor será a adaptação”, disse o dirigente.
A Acim oferece uma plataforma local de vendas, o www.marilia.dakki.com.br como ferramenta a mais de venda.