Marília

Justiça marca leilão de mansão de bicheiro para pagar ação em Marília

Justiça marca leilão de mansão de bicheiro para pagar ação em Marília Justiça marca leilão de mansão de bicheiro para pagar ação em Marília Justiça marca leilão de mansão de bicheiro para pagar ação em Marília Justiça marca leilão de mansão de bicheiro para pagar ação em Marília
Justiça marca leilão de mansão de bicheiro para pagar ação em Marília

A Justiça de Marília marcou para o dia 20 de setembro um leilão para venda de uma mansão em Ilha Bela que pertence à família de Ivo Noal, apontado como o maior bicheiro do Brasil, em uma ação que cobra desde 2012 uma pensão alimentícia na cidade.

A mansão ocupa terreno de 42 mil metros quadrados em frente ao mar, com 11 quartos, piscina e diversas estruturas de luxo. Está avaliada em R$ 18 milhões. Caso não seja vendida, está prevista uma nova oferta em outubro com valor de R$ 11 milhões

A dívida envolve pensões não pagas a um rapaz de 25 anos, neto do bicheiro e herdeiro na lista de sucessão de Noal.

Segundo os advogados Oswaldo Segamarchi Neto e Manoel Manzano, que representam o herdeiro na cidade, a família tem usado diversas brechas jurídicas para evitar o pagamento e o leilão da mansão, discutido desde 2018.

Para chegar até o imóvel o rapaz atravessou uma maratona de investigações e tramas até ligar a mansão a uma empresa ligada a Ivo Noal e a partir disso conseguir o leilão.

“Este imóvel não estava no patrimônio pessoal. Estava em nome de uma das filhas dele”, explicou o advogado. O caso já rendeu repercussão nacional, inclusive uma reportagem especial na CNN.

Segundo Segamarchi, Ivo Noel assumiu a pensão do neto durante a discussão judicial após uma decretação de prisão do filho, e assinou um termo para se tornar responsável pelos pagamentos.

João Vitor passou dez anos sem receber qualquer valor, enquanto a ação de cobrança se arrastou na Justiça.  

A investigação de bens, que tramitou a partir da 2ª Vara da Família em Marília, envolveu pesquisas em Mato Grosso, Ilhabela e no Paraná, onde foi encontrada uma escritura da mansão. O crédito de João Vitor gira em torno de R$ 1 milhão.