A visita do secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, a Marília na quinta-feira teve uma manifestação de estudantes e pais de alunos para resolver sete anos de crise na escola estadual Antonio Augusto Neto, que desde 2014 sofre com corte de repasses.
A escola teve contas rejeitadas em 2014 por gastos irregulares que provocaram até ações judiciais contra uma ex-diretora e apesar de vários anos de pressão e toda comprovação de mudanças não consegue superar os entraves burocráticos para novos investimentos.
Rossieli Soares visitou a região para anunciar investimentos, esteve na escola Monsenhor Bicudo e foi convidado a conhecer os problemas da Augusto Neto, uma das mais tradicionais escolas na zona sul da cidade.
As reivindicações foram apresentadas também à secretária adjunta, Renilda Peres de Lima. Sem recursos regulares, a escola tem atuado com repasses especiais pela Direção de Ensino e por ações comunitárias.
Mas a situação emperra programas de melhorias, reformas, compra de material, compra de equipamentos e outros avanços.
“Relatamos as condições precárias e a reais necessidades da Escola Estadual Antônio Augusto Neto, uma importante escola da zona Sul que desde o ano de 2014, vem tendo sérios problemas decorrentes de uma gestão que naquela época apresentava vários indícios de irregularidades”, explica uma carta dos pais de alunos.
A comitiva da Secretaria ampliou a agenda na cidade e visitou a escola à noite para conhecer a estrutura e compreender as demandas.
“Nós do Conselho, APM, Grêmio Estudantil e toda a comunidade agradecemos e ficamos no aguardo da resolução definitiva da situação da Escola Antônio Augusto Neto”, finaliza a mensagem.