
O padre Manoel Carlos Ney de Souza, vinculado à Diocese de Marília mas afastado desde 2017, foi dispensado do celibato e obrigações comuns em decisão do papa Francisco que atende pedido do religioso após envolvimento em uma acusação de assédio.
A dispensa atende pedido do próprio Padre, que teve sua última atuação em paróquias na cidade de Herculândia. Após seu afastamento, foi encaminhado para acompanhamento em uma clínica no cuidado a presbíteros e religiosos, e depois a Barretos.
Em 2019 chegaram a circular informações sobre um possível retorno, o que provocou até reações de fiéis em Herculândia. Como em outras investigações do gênero, o caso tramitou em completo sigilo.
Entre os religiosos da região, uma circular com data de 30 de setembro informou a decisão do Papa para liberação do pároco.
No documento, o bispo diocesano de Marília, Dom Luiz Antonio Cipolini, “encoraja” o ex-padre a “participação ativa na vida do povo de Deus” e pede que “a comunidade paroquial em que reside acolha-o com caridade cristã”. Veja a íntegra da circular.
Ordenado em fevereiro de 2002, padre Manoel atuou em paróquias de Tupã, Pompeia, Flórida Paulista e Herculândia. Em 2013 fez seu mestrado em Teologia Catequética, na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma, na Itália.