
O homem preso em Marília em operação de combate à pornografia infantil tem 86 anos, prestou declarações nesta quarta, pagou uma fiança de R$ 3.000 e já está solto para responder ao inquérito em liberdade.
Ele foi preso na segunda fase da Operação Querubim, iniciada em 2019 para combater pornografia infantil e pedofilia em toda a região do Deinter-4, com sede em Bauru.
Foi detido por policiais da Delegacia de Defesa da Mulher em cumprimento a dois mandatos de busca e apreensão expedidos pela Justiça de Marília a pedido da Polícia Civil.
O homem, morador do bairro Fragata, é acusado de armazenar no celular imagens e vídeo de pornografia envolvendo uma adolescente. Na casa dele foram apreendidos equipamentos de informática que serão submetidos a exames periciais.
A polícia recolheu ainda uma pistola 9mm e munição, que seriam do genro do acusado. A arma tem registro, mas ficará retida apenas para a investigação do caso. O dono da arma, um homem de 53 anos, não estava no local.
A operação desenvolveu ainda buscas em um imóvel, na zona oeste, onde foram apreendidos pen drives, notebooks e mídias removíveis.
A primeira análise no local não localizou conteúdo pornográfico, mas os equipamentos serão submetidos a perícia e identificação de eventuais arquivos e mensagens apagadas.
A operação fez ainda uma prisão em Ourinhos. Um bancário que trabalhava no Paraná foi acusado de manter arquivos em computadores, notebook, pendrives e cartões de memória com conteúdo de abuso sexual infantil. Foi apreendida ainda uma câmera digital, da marca coolpix e três aparelhos celulares.
As ações integram uma operação iniciada em 2019 para combater a pedofilia em 76 cidades do Oeste Paulista e é coordenada pelo Deinter-4, de Bauru.
Na primeira fase da operação, 70 policiais civis fizeram apreensão de material em Marília, Bauru, Jaú, Pederneiras, Ourinhos, Tupã, Ubirajara e Promissão.
Entre os envolvidos foi detido um padre, morador de Tupã. A polícia apreendeu material como brinquedos e ursos de pelúcia na casa em que ele morava.