
O Capitão Tenente Luís Felipe Garla Gomes, um mariliense de 30 anos, entra dia 4 de novembro em embarque e quarentena para a partida com a 40ª Operação Antárctica da Marinha Brasileira que vai ficar até o dia 13 de abril de 2022 no continente gelado.
Luís integra a tripulação do navio polar Almirante Maximiano, que fará junto com o navio Ary Rongel o suporte à base de pesquisas do país na Antarctica. Terá no dia 3 o último contato com familiares – é filho do coronel da reserva na PM Sugar Ray Gomes e Sandra Helena Garla Gomes – e a noiva, Natália Saez Duarte. Ele tem ainda uma irmã, letícia, e um irmão, Marcus, que atua na Marinha Mercante.
Será a segunda missão internacional do oficial mariliense, que passou nove meses em atividades no Líbano como uma força de paz da ONU (Organização das Nações Unidas).
O Brasil promove desde 1982 um programa de pesquisa multidisciplinar e interinstitucional na Antártica. O país integra o Tratado da Antártica com outros países que acompanham e decidem medidas de exploração, preservação e estudos no local. Além de atividades próprias, a Marinha atua com suporte às equipes brasileiras de pesquisas e ações internacionais no local.
Luís Felipe viveu e estudou na cidade até ser aprovado no vestibular para a Escola de Formação de Oficiais da Marinha de Guerra.
Com o anúncio de sua incorporação ao projeto recebeu também a promoção a capitão tenente. O próximo cargo a atingir será o de capitão de corveta, que já dá a ele possibilidade de comandar embarcações.
A nova operação começou em outubro quando o “Ary Rongel”, sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Fabiano de Medeiros Ichayo, desatracou do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
Atualmente 29 países são membros consultivos do STA, incluindo o Brasil, sendo que todos possuem estações de pesquisa no Continente Antártico.