
Uma assembleia de servidores municipais realizada de forma virtual na noite da terça-feira aprovou proposta de convocação de estado de greve da categoria e marcou para o dia 16, uma semana depois, uma paralisação em protesto. A proposta inicial previa protesto nesta quinta, dia 12, mas foi adiada para garantir regularização jurídica da medida.
O encontro centralizou críticas ao projeto de reforma da previdência, já aprovado pela Câmara da cidade. Os servidores aguardam uma medida judicial prometida por vereadores de oposição para tentar anular a votação. A ação ainda não foi proposta.
A discussão também busca mobilizar os trabalhadores para discutir o projeto de reforma administrativa que acompanha o Plano de Cargos e Salários. As medidas de regulamentação devem garantir que não haja descontos do dia parado ou anulação de faltas abonadas como compensação.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores na Prefeitura, que convocou a assembleia, apresentou algumas informações sobre a discussão da reforma e criticou o fato de que nenhuma das propostas da categoria foi aceita.
O Sindicato propunha medidas como alíquota progressiva por faixa salarial e aumento da alíquota de contribuição da prefeitura, que pela nova lei vai recolher 16%. “Algumas cidades aprovaram alíquotas de até 21%”, disse uma servidora.
Outra preocupação na relação com a prefeitura é a dificuldade em conseguir a liberação de diretores. A assembleia teve situações de dirigentes que não puderam participar por estarem em serviço.