Um jovem de 26 anos e uma menina de 18 que foram detidos com outros três acusados de tráfico em uma casa do Jardim Aquarius, um bairro nobre na zona norte de Marília, em outubro, tentam no Tribunal de Justiça uma ordem de liberação.
O desembargador Adilson Paukoski Simoni, da 7ª Câmara de Direito Criminal, negou libertação por liminar e o caso seguiu agora para o Ministério Público do Estado apresentar parecer.
O pedido de habeas corpus apresentado ao TJ diz que os dois estavam no local usando um quarto para relações sexuais e consumo de drogas e sem qualquer relação com venda dos entorpecentes.
“Não possuem nenhuma relação com o crime de tráfico apurado; estavam no local, dia e hora errados”, diz a defesa no pedido.
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No dia do caso, a moça disse à polícia que estava na residência há pouco tempo, apenas para acompanhar o rapaz. No quarto que os dois ocuparam, a polícia apreendeu porções de haxixe que teriam pesado dois gramas.
Mas a prisão aconteceu em meio a uma grande operação que envolveu denúncias de vizinhos, uma abordagem policial que flagrou a aproximação de um motorista que fugiu com a chegada da PM e a apreensão de várias drogas na casa.
Os moradores foram acusados de serem fornecedores de drogas para eventos. A polícia apreendeu diferentes tipos de entorpecentes, balança e até anotações que seriam da venda de drogas.
A defesa diz ainda no caso acreditar que os dois jovens devem ter a acusação alterada e identificação como usuários que estavam no local. Relatou que ambos têm endereço e atividade profissional fixa na cidade e são réus primários.
