Depois de rejeitar um pedido de liminar em habeas corpus para libertação do coronel da reserva Dhaubian Braga Brauioto Barbosa, o Tribunal de Justiça de são Paulo julgou o caso de forma definitiva e negou a libertação.
Dhaubian está preso desde o início de novembro acusado pela morte do ajudante Daniel Ricardo da Silva, 37, no motel Fênix em Marília, uma das unidades em uma rede controlada pelo coronel e sua família.
O voto pela rejeição foi curto e nem entrou na discussão legal da prisão. Aponta análise técnica sobre o pedido que tratava da prisão temporária de Dhaubian para investigação do caso.
Mas durante a tramitação do pedido, o processo contra o coronel avançou: houve denúncia do Ministério Público e uma ordem de prisão preventiva.
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O desembargador relator Tristão Ribeiro considerou o pedido “prejudicado” e foi acompanhado em votação unânime na 5ª turma de direito criminal do Tribunal.
O CRIME
O relatório da Polícia Civil mostra que o ajudante foi morto a tiros em um corredor do motel quando chegava ao local pouco depois das 6h do dia 31 de outubro, um domingo.
Acusa Dhaubian de crime premeditado por motivo passional – Daniel teria um relacionamento com a então companheira do coronel – sem chance de defesa.
