A defesa do coronel da reserva Dhaubian Braba Brauioto Barbosa, 57, preso e acusado de homicídio na morte do ajudante Daniel Ricardo da Silva, 37 anos, apresentou à Justiça a resposta à acusação do Ministério Público e disse que “provará inocência” durante o processo.
A manifestação apresentou ainda um pedido para que a Justiça encaminhe ofício à Polícia Militar e ao Exército com pedido de informações sobre o coronel.
No primeiro caso, seriam registros de “elogios e condecorações” ao coronel, que passou à reserva em 2012 no comando do Batalhão de Assis.
Em relação ao Exército a defesa pede cópia de todas as autorizações como colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC), incluindo às necessárias à coleção de armamentos e munições, até permissões para aquisição de pólvora.
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Em duas operações, a polícia apreendeu um verdadeiro arsenal com armas de caça, pistolas automáticas e armas de coleção que o coronel mantinha.
A resposta à acusação apresenta ainda uma lista de oito testemunhas a serem ouvidas pela Justiça.
Dhaubian é acusado de crime passional e premeditado para matar Daniel, contratado por ele para serviços de reformas, e morto no Motel Fênix de Marília, uma das propriedades em rede de motéis gerenciada pelo militar e família.
Segundo a denúncia, o motivo do crime seria descoberta de que Daniel tinha um relacionamento amoroso com Adriana, companheira de Dhaubian e também policial militar.
