Uma decisão da 3ª Vara Cível de Botucatu condenou o ao posto Rodoserv Star, na rodovia Castello Branco, a pagar uma indenização de R$ 24 mil à empresa de transporte Guerino Seiscento por repetidas situações em que ônibus da companhia foram impedidos de estacionar junto às plataformas do posto.
Uma das três unidades da rede Rodoserv na rodovia, o posto é tradicional ponto de parada da empresa Expresso de Prata, que enfrenta uma disputa judicial com a Guerino Seiscento pela exploração de linhas na região, incluindo Marília.
A linha entre Campo Grande e Santos, que passa por cidades do Oeste Paulista em direção a São Paulo, usa a Castello Branco e a empresa busca direito de atendimento no mesmo posto onde o Expresso de Prata faz suas paradas.
Os depoimentos mostram que os ônibus da Guerino só poderiam estacionar no pátio do posto. Motoristas e usuários tinham que andar mais e ainda se sujeitar a transtornos em ias mais frios ou de chuva.
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Em sua defesa, o Rodoserv acusou a Guerino de atuar “maliciosamente” em concorrência desleal e afirmou que o posto foi construído em sociedade com a Expresso de Prata.
Mas o juiz José Antonio Tedesch não acompanhou os argumentos. Disse em sua sentença que a disputa judicial das empresas não pode ter influência na relação com o posto e que não há indicação de que os horários coincidam.
A decisão obrigada o Rodoserv a permitir as paradas da Guerino e ainda envolve a condenação a uma indenização por dano moral. O posto ainda pode recorrer.
