
A defesa do coronal da reserva Dhaubian Braga Brauioto Barbosa, 57, acusado de matar o ajudante Daniel Ricardo da Silva, 37, em 31 de outubro, protocolou na justiça de Marília um pedido de liberdade provisória.
A medida foi tomada após a primeira audiência sobre o caso em que foram ouvidas todas as testemunhas de acusação. A audiência terminou sem depoimento de testemunhas de defesa e do próprio coronel, que será o último a ser ouvido.
Segundo o pedido da defesa, a prova de acusação com depoimento de testemunhas já foi produzida e não pode soferer interferência do coronel. Além disso, o documento diz que Dhaubian é réu primário, com endereço fixo e empresas.
O documento faz ainda diversos ataques à policial Adriana Luiiza Silva, ex-companheira do coronel, apontada como pivô do crime por manter um relacionamento amoroso com a vítima, que trabalhava para Daubian depois de deixar o sistema prisional.
A justiça marcou para o dia 11 de fevereiro, às 14h, uma nova audiência para encerrar a oitiva das testemunhas e eventualmente do acusado.
Dhaubian foi denunciado por homicídio qualificado. Participou da audiência de forma virtual do presídio Romão Gomes, em São Paulo, onde está detido desde o começo de novembro. A audiência, inclusivem, foi encerrada por um problema de energia no presídio.
A defesa já havia tentando durante o processo medidas para reverter as ordens de prisão que foram rejeitadas pela gravidade do crime e pela necessidade de produção de provas como depoimento de testemunhas.
A relação inclui funcionários do motel Fênix, um dos empreendimentos em uma rede que Dhaubian e a família controlam. Envolve também a ex-companheira do coronel, com quem ele viveu por quase nove anos até o crime, e de quem pediu dissolução da união estável após o crime.