
O Consórcio Voa NW e Voa SE, que representou a Rede VOA na concorrência internacional para concessão de aeroportos no Estado, assinou contrato para assumir gestão de 11 unidades do bloco sudeste, que inclui o aeroporto de Marília. E anunciou as propostas de investimentos.
Adequação de terminal e instalações aeroportuárias, readequar infraestrutura para voos visuais à noite e realizar adequação de faixa de pista, com mínimo de 75 m para cada lado são os principais projetos.
A concessão prevê ainda implementar área de segurança (RESA), realizar consertos de pavimentos, eliminando irregularidades. Prover sistema de indicador de rampa de aproximação (PAPI), iluminação e sinalização.
A concessionária deve ainda dar início a processo de homologação para IFR, construir nova pista de táxi por demanda e regularizar licenciamento ambiental.
Os investimentos preveem ainda construção de central de armazenamento de resíduos, com instalação de equipamentos de coleta, reparar processos erosivos, renovar licença de operação do aeroporto.
Segundo o presidente da Rede VOA, Marcel Moure, a expansão da malha aeroviária mostra o potencial do Interior de São Paulo, com desafios para atender a logística, turismo, voos comerciais e aviação executiva.
“É importante que a oferta de voos no estado aumente para acompanhar o desenvolvimento econômico destas regiões”, afirma Marcel.
O consórcio assumiu o bloco com proposta de R$ 14,7 milhões, equivalente a ágio de 11,5% sobre a outorga mínima. Além de Marília e região, o bloco inclui Bauru-Arealva, Araraquara, São Carlos, Sorocaba, Franca, Guaratinguetá, Avaré-Arandu, Registro e São Manuel.
No total, no Bloco Sudeste, estão previstos R$ 266,5 milhões em investimentos ao longo do contrato de concessão, sendo os valores distribuídos para ampliação de capacidade, melhoria da operação e adequação à regulação. Nos primeiros quatro anos de operação, os investimentos serão de R$ 75,5 milhões.