Marília

Carteirada - Liminar suspende investigação contra sargento Alan em Marília

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Carteirada - Liminar suspende investigação contra sargento Alan em Marília

Duas semanas depois de uma investigação contra o sargento Alan Fabrício Ferreira acabar sem demissão em Marília, o policial conseguiu outra importante medida: O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo suspendeu a segunda investigação aberta contra ele após o caso de apreensão de veículo que ficou conhecido como carteirada no trânsito de Marília.

O advogado Marcos Rogério Manteiga, que representa o policial no caso divulgou em redes sociais um vídeo em que anuncia a medida – que ainda pode ser revertida – mas sem detalhes do processo, que tramita em segredo de Justiça.

Marcos Manteiga diz na postagem que o mandado de segurança impetrado para barrar a investigação acusa o comando da Polícia Militar na região de usar as mesmas acusações do primeiro procedimento para abrir uma investigação repetida.

O caso segue em tramitação e pode levar à interrupção total do processo ou cassação da liminar. Mas o caso ainda rende novos procedimentos.

Um deles é a apuração de uma denúncia do advogado contra o perito responsável pela análise do caso, que envolveu a apreensão de um veículo da vereadora Daniela Alves, a professora Daniela, em agosto de 2020.

Segundo o advogado, a perícia nos pneus do veículo ignorou orientações do fabricante e mostrou falha que provoca laudo incompleto. A apuração dessa representação tramita internamente na Polícia Civil da cidade.

O CASO

Na madrugada do dia 16 de agosto de 2020 o sargento comandou uma blitz de trânsito em que o carro da vereadora, um Ford Fusion, foi abordado. Era dirigido pela filha da vereadora.

O sargento apontou licenciamento vencido e pneus carecas e apreendeu o carro. Enquanto a apreensão era feita, a vereadora telefonou para a comandante da PM e disse que regras espeiciais sobre o licenciamento permitiam a liberação do carro e contestou a informação sobre pneus. A comandante ligou ao sargento. A conversa entre os dois foi gravada e o áudio vazou.

O caso provocou uma comissão processante contra a vereadora, que acabou absolvida e reeleita. A comandante Cristal foi transferida para Bauru, aposentada e promovida a coronel da reserva.