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Delegados da PF criticam Bolsonaro por falta de reajuste específico

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Delegados da PF criticam Bolsonaro por falta de reajuste específico


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A Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou uma nota nesta quinta-feira (14) manifestando “total indignação e repúdio” à informação de que o governo federal não deve conceder uma prometida reestruturação à categoria policial, que previa reajustes salariais superiores ao que deve ser concedido a todo o funcionalismo público, de 5% . A categoria esperava um reajuste na faixa entre 16% e 20% para recompor as perdas inflacionárias dos últimos anos.

“A ADPF não se opõe a quaisquer reajustes aos demais servidores públicos. No entanto, é preciso ressaltar que este governo não está reconhecendo o sacrifício feito todos os dias pelos policiais federais que mesmo durante a pandemia continuaram atuando firmemente e batendo recordes de operações, ainda que com déficit de efetivo, trabalhando em constante sobreaviso, sem assistência psicológica ou sequer plano de saúde implantado”, diz a nota.

A reestruturação seria uma espécie de reforma administrativa dentro da categoria policial, com estabelecimento de critérios para progressão na carreira. Essa progressão permitiria aumentos salariais aos policiais na faixa dos 16% a 20%.

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O ministro da Justiça, Anderson Torres, vinha, nos bastidores do governo, defendendo a implantação da reestruturação da categoria policial, mas a equipe econômica se manifestava de forma contrária por causa do impacto aos cofres públicos.

No comunicado, a categoria faz críticas ao uso da bandeira da segurança pública como “slogan de campanha” pelo presidente Jair Bolsonaro sem que sejam concedidos reais benefícios aos policias. Citam ainda que a reforma da previdência não assegurou a pensão integral por morte aos familiares dos policiais e que tiveram redução salarial por causa do aumento dos valores de contribuição à previdência, descontados nos salários.

“A Polícia Federal e os policiais federais precisam ser valorizaos e a segurança pública tratada efetivamente como prioridade e não objeto de discursos vazios ou um slogan de campanha. Os delegados federais não aceitarão calados esse desrespeito”, diz a nota.