
O ministro da Economia, Paulo Guedes, acusou a França e a Bélgica de retardarem a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e disse que os franceses se tornaram “irrelevantes”. A declaração foi dada durante uma palestra realizada nesta quarta-feira (25) no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
Segundo Guedes, o protecionismo dos franceses e belgas nos setores agrícolas impedem a aceleração da entrada do Brasil no bloco dos mais ricos do mundo.
“A Bélgica e a França ficam retardando o acesso do Brasil à OCDE porque são protecionistas com sua agricultura. Conversando com eles dissemos: nos aceitem antes que se tornem irrelevantes para nós”, afirmou o ministro.
Guedes ainda disse que a França tem se tornado irrelevante para a economia do Brasil nos últimos anos. O ministro exemplificou as comercializações de US$ 2 bilhões com os franceses e chineses no início do século, enquanto hoje os acordos com a China chegaram a US$ 120 bilhões contra US$ 7 bilhões com a França.
Paulo Guedes aproveitou para cobrar uma maior interação entre a União Europeia e a América Latina. Sem citar a guerra na Ucrânia, o ministro afirmou que os europeus já “perderam a Rússia” e logo “ficarão sozinhos”.
“Eu disse aos europeus que eles perderam a Rússia e agora perderão a América Latina. E estarão sozinhos com eles mesmos, se não entenderem que precisam se integrar com os que ficaram para trás”, disse.
Retomada econômica
Durante do Fórum Econômico Mundial, Guedes voltou a falar sobre a possibilidade de crescimento do Brasil maior que o esperado. De acordo com o ministro, o Produto Interno Bruto do país deverá subir 2%, índice acima do previsto pela própria equipe econômica, que prevê alta de 1,5% no PIB em 2022.
Ele ainda colocou o Brasil com potencial de crescimento maior que países mais desenvolvidos e reafirmou a queda da inflação do país nos próximos meses. Paulo Guedes ressaltou que a previsão acontece em meio aos ajustes de redução e gastos do governo federal e as altas na taxa básica de juros promovidas pelo Branco Central.
“Enquanto a economia estava crescendo, ao invés de crescer 7%, 8%, fomos adiante da curva, e assim vamos nos livrar da inflação antes das econômicas avançadas, e vamos crescer mais do que as economias avançadas”, completou.
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