Marília

Justiça renova prisões e dá prazo em caso de execução em bar de Marília

Carla, que estava com o marido, e Barreto, que estava com esposa, foram mortos no ataque
Carla, que estava com o marido, e Barreto, que estava com esposa, foram mortos no ataque

A terceira Vara criminal de Marília renovou as ordens de prisão para os acusados de duplos homicídio e dupla tentativa de homicídio no caso de uma execução em bar da zona sul da cidade em que morreram um zelador e uma gestante.

Além de prorrogar as prisões, o juiz Fabiano da Silva Moreno abriu prazo de cinco dias para a entrega de alegações finais de um dos acusados, Gabriel de Oliveira. Os documentos devem levar o processo para a decisão final sobre envio do caso para julgamento pelo Tribunal do Júri.

A prorrogação das prisões atende exigência legal de que a Justiça justifique a manutenção de réus presos sem condenação.

No despacho, o juiz diz que não há fato novo ou circunstância que permita a revogação da prisão em função de reincidência, maus antecedentes, e outras acusações contra os envolvidos.

“Assim, indiscutível que representam um severo e inegável risco à ordem pública, à conveniência da instrução criminal e à aplicação da lei penal, sendo imprescindível a manutenção de sua custódia processual.”

O crime, que aconteceu em 2020, provocou as mortes do zelador Manoel da Silva Barretos, 36 anos, e Carla da Silva Moraes, atingida com um tiro no pescoço. Ela estava grávida.

A esposa de Barreto e o marido da gestante, que estavam no local, também teriam sido alvos, mas uma arma falhou e o atirador errou os tiros.