A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) apresentou uma investigação ao Ministério Público de São Paulo nesta quinta-feira (13). Nela, a federação, que organiza mais de 14 diferentes planos de saúde brasileiros, denunciam fraudes que somam cerca de R$ 40 milhões de prejuízo contra empresas como Amil, Bradesco Saúde, Porto Saúde e SulAmérica.
O órgão responsável pela investigação das acusações é o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) em conjunto ao setor antifraudes da federação.
As investigações revelam que os criminosos criavam empresas de fachada e fraudavam os atendimentos. Eles utilizavam clientes-laranjas que alegavam a falta de atendimento, e exigiam o reembolso pelas procedimentos que nunca foram feitos. Também foram identificados prestadores de serviços médicos falsos para o forjamento dos atendimentos.
Foram reconhecidas 179 empresas falsas, 579 clientes laranjas e quase 40 mil solicitações de reembolso suspeitas. Agora, a FenaSaúde acusa os investigados dos crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e estelionato.
Na formação do caso, a federação cita o estudo produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) “Impacto das fraudes e dos desperdícios sobre gastos da Saúde Suplementar”. A pesquisa de 2017 identificou R$28 bilhões gastos por planos de saúde em procedimentos suspeitos ou desnecessários.
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Em nota, a diretora-executiva da FenaSaúde Vera Valente afirma que “Esse tipo de fraude prejudica a todos os clientes de planos de saúde, que são quem financiam todas as despesas assistenciais. Impacta na sustentabilidade do sistema de saúde, na previsibilidade de gastos por parte dos planos e tem efeito direto nos processos com os beneficiários.”
Já o advogado responsável pela acusação Rodrigo Fragoso afirma que a instituição irá continuar com suas investigações para impedir a continuação das fraudes pelo crime organizado, que segundo o próprio, possuem impactos muito maiores do que os apresentados.
“Este esquema, especificamente, é somente a ponta de um iceberg muito maior. Seguiremos nossa empreitada para desarticular essas quadrilhas.”, disse.
A FenaSaúde e as operadoras associadas afirmam estar tomando todas as medidas necessárias para evitar que o crime siga ocorrendo. As empresas também dizem que irão contribuir integralmente com as investigações das autoridades, para que os responsáveis pelas fraudes sejam devidamente processados.
Fonte: IG ECONOMIA
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