Mais dois moradores de Marília foram vítimas do golpe dos nudes por redes sociais. Um deles perdeu R$ 3.000 até buscar orientação jurídica. O outro consultou assessoria antes do pagamento e evitou prejuízo.
Os casos seguem a mesma dinâmica de um estelionato que teria tomado R$ 323 mil de um empresário da cidade. Começa com troca de mensagens com mulheres.
Em todos os casos eram jovens do Rio Grande do Sul, que iniciam as conversas e encaminham para troca de mensagens íntimas e imagens – fotos ou vídeos –.
Em seguida o homem a ser extorquido recebe ligações ou mensagens de alguém que se identifica como pai da menina com a informação de que ela é menor e o caso vai virar denúncia policial.
Quando a extorsão avança outros personagens aparecem, até falsos delegados com falsas intimações que elevam os valores da extorsão.
A orientação envolve um problema para as vítimas: avisar a família, relatar o golpe e orientar todos a evitar contatos. Nos casos em que o golpe se arrasta com o extorquido os golpistas avançam em contatos, mensagens a familiares e conhecidos.
Além da dificuldade em identificar os golpistas, os casos se arrastam na burocracia dos procedimentos, que envolvem localização no Rio Grande do Sul, envio de precatórias para depoimentos e investigação.