Marília

Prefeitura vai cobrar Eduardo Nascimento por gastos irregulares da Câmara em 2009

Prefeitura vai cobrar Eduardo Nascimento por gastos irregulares da Câmara em 2009 Prefeitura vai cobrar Eduardo Nascimento por gastos irregulares da Câmara em 2009 Prefeitura vai cobrar Eduardo Nascimento por gastos irregulares da Câmara em 2009 Prefeitura vai cobrar Eduardo Nascimento por gastos irregulares da Câmara em 2009
Prefeitura vai cobrar Eduardo Nascimento por gastos irregulares da Câmara em 2009

A Prefeitura de Marília publicou portaria assinada pelo prefeito Daniel Alonso para determinar que o vereador Eduardo Nascimento seja o único responsabilizado na cobrança por gastos irregulares da Câmara em 2009 e 2019, quando o parlamentar presidiu o Legislativo.

A decisão reativa uma polêmica que se arrasta há mais de três anos e envolve ainda disputa política cada vez mais acirrada em relação a Nascimento, um dos principais nomes de oposição na cidade.

A cobrança acompanha decisão do Tribunal de Contas que considerou irregulares gastos com fixação de reajuste de subsídios a comissionados e gastos com diárias de viagens dos vereadores naquele mandato.

Além de Nascimento o ex-presidente Yoshio Takaoka, falecido em dezembro do ano passado, também foi responsabilizado por responder pela gestão em 2011 e 2012.

Em 2019 a prefeitura anunciou que faria a cobrança em relação a todos os vereadores com mandato naquela legislatura e chegou a protocolar ações judiciais,

Impugnações e pedidos de revisão provocaram novas medidas sobre o caso e em 2020 a administração decidiu que apenas os ex-presidentes da Câmara seriam responsabilizados.

Em 2021 Eduardo Nascimento apresentou uma contestação ao processo administrativo que embasou essa decisão e disse que um documento em sua defesa foi ignorado.

A portaria publicada neste sábado responde a essa contestação e rejeita os argumentos do vereador. O prefeito Daniel Alonso avocou responsabilidade, que seria da Corregedoria, para determinar a cobrança em relação ao vereador.

O documento diz que “por um lapso”, a Comissão não detectou a defesa encaminhada, mas que o documento foi integrado ao procedimento e avaliada. A comissão concluiu mais uma vez pela responsabilização do vereador e o caso agora deve ser transformado em mais uma disputa judicial.