Marília

Mãe vai à polícia e Conselho Tutelar por cuidador para filho em escola de Marília

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Mãe vai à polícia e Conselho Tutelar por cuidador para filho em escola de Marília

A dona de casa Miriam Varise, moradora da zona sul, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil e uma representação junto ao Conselho Tutelar da cidade para garantir atendimento por um cuidador para seu filho, de sete anos, em uma escola da rede municipal de ensino em Marília.

O menino, com transtorno do espectro autista, era acompanhado por um cuidador desde que cursava escola infantil e recebe todo o apoio da unidade em que ele está agora, mas o Cemaee, serviço municipal responsável pela contratação dos cuidadores, negou manutenção do profissional.

O impasse começou com a chegada de outro aluno com necessidades especiais e mais limitações que o filho de Mirim. Houve tentativa de atendimento compartilhado entre as duas crianças, mas a dona-de-casa conta que não deu certo.

“A necessidade maior do outro aluno não tira a necessidade maior do meu filho. Ele faz tratamento, toma remédios, mesmo assim tem muitas dificuldades, descontrole emocional, dificuldades com alimentação, engasga com frequência, não sabe ir ao banheiro, não tem noção de situações de perigo. Temos relatórios provando isso”, diz a mãe.

Em nota encaminhada ao Giro Marília, a prefeitura disse que “o aluno é assistido por uma cuidadora em sala de aula de forma compartilhada com outro aluno, visto que o mesmo vem ao longo do processo de escolarização adquirindo autonomia, diminuindo a necessidade de cuidados exclusivos”.

A prefeitura informa ainda que a equipe técnica da Secretaria da Educação avaliou e indicou que o atendimento mais adequado seria com um estagiário. “A sala que o garoto frequenta contará com o apoio de quatro adultos”.

A manifestação diz ainda que a mãe foi informada de toda a adequação da sala. A Secretaria da Educação já entrou em contato com o Conselho Tutelar, informando todas as medidas tomadas.

“Isso que está acontecendo já está prejudicando e pode prejudicar ainda mais se não for resolvido logo. A outra criança também é vítima nessa situação. Precisa muito de um cuidador exclusivo.  O que foi pedido para meu filho foi um cuidador desde a época da creche eu consegui, mas não foi fácil. Foi muita luta pra conseguir. Mesmo com laudo médico eles contestam”, diz Miriam.

Ela afirmou ainda que caso não tenha solução pela via administrativa vai levar o caso para discussão judicial.