
As irmãs Wânia Santos Silveira, 52, e Andrea Santos Silveira de Souza, 49, presas por envolvimento na morte e abandono do corpo do aposentado Donizete Rosa, 60 anos, em Marília, disseram a um taxista da cidade que iriam promover um ritual naquela madrugada.
O motorista, ouvido pela Polícia Civil, havia sido contratado para uma viagem e foi com as irmãs até a entrada do prédio na rua 4 de abril em que a vítima morava.
Quando as duas chegaram com o saco, ele constatou o peso. As mulheres diziam que havia mármore, joias e dinheiro. Informaram que iriam participar de um ritual. O taxista informou ainda que uma das irmãs havia colocado uma sacola com terços e velas no banco do veículo.
Segundo o depoimento, o homem recusou a viagem e deixou o local, como a polícia já havia identificado em sistemas de câmeras. As informações sobre o depoimento foram publicadas pelo portal UOL.
Não há informações sobre a citação do ritual nos depoimentos das duas acusadas, que estão em prisão temporária e foram recolhidas à cadeia feminina em Pirajuí.
O taxista disse ainda que há dois anos fazia viagens com as mulheres, não ouviu e nem sabia de qualquer indicação da morte do aposentado. O depoimento descarta ideia de envolvimento do motorista no caso.
As duas trabalhavam como cuidadoras do aposentado, que tinha limitações de mobilidade. Ele tinha familiares em Gália, mas sem contatos permanentes.
Segundo a Polícia Civil, as mulheres teriam dito em depoimento que havia muitas desavenças com o aposentado, uma delas seria o fato de ele andar nu pela casa.
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